sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Governo do RN anuncia reajuste de 11,1% no leite pago aos produtores

 O anúncio do reajuste do valor pago pelo litro de leite bovino e caprino adquirido para o Programa do Leite Potiguar (PLP), gerido pelo Governo do RN, através da Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas), foi muito bem recebido pelos produtores presentes à solenidade realizada no Auditório da Governadoria, na quinta-feira (27).

A governadora Fátima Bezerra destacou o esforço realizado entre os órgãos estaduais visando o reordenamento do processo de compra e distribuição do leite, que culminou com o reajuste do produto após quatro anos, beneficiando produtores e laticínios.

“É extraordinária a importância dessa reunião de hoje, em que estamos anunciando uma retificação mais do que justa para vocês. Sempre tive muita clareza da importância desse programa, que fortalece a cadeia produtiva do leite”, disse. Após o reajuste de 11,1%, que começa a ser pago na segunda quinzena de setembro, o litro de leite bovino passa a custar ao Estado R$ 2,40, dos quais R$ 1,50 são repassados ao produtor e R$ 0,90 ao processamento do laticínio. O valor atual é R$ 2,16 (R$ 1,38 ao produtor e R$ 0,78 ao laticínio). O litro do leite caprino também sofre reajuste e passará a ser adquirido por R$ 3,00 (valor atual é R$ 2,70).

Ao encerrar sua fala, a chefe do Executivo estadual ressaltou que o reordenamento do Programa do Leite Potiguar é motivo de satisfação pessoal, pois ao mesmo tempo que beneficia os produtores, garante que o produto que é tão importante para a nutrição de crianças, nutrizes e idosos alcance quem realmente precisa. “Vivemos em uma região que precisa sim de incentivos dessa natureza, e quero reforçar que não foi simples para nós fazermos essa matemática, visto que os recursos foram reduzidos”. Ela se refere à queda de arrecadação do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop), gerido pela Sethas, que financia o programa.

O PLP integra as ações de desenvolvimento rural e de segurança alimentar do Estado e atua, particularmente, para o fortalecimento da Agricultura Familiar e para a promoção do direito humano à alimentação adequada e saudável das famílias em situação de vulnerabilidade social, alimentar e nutricional. A projeção de investimento mensal para o programa é de R$ 369,6 mil, beneficiando 70 mil famílias. A secretária Íris Oliveira destacou o envolvimento dos órgãos governamentais, que executam as ações estruturantes para fortalecer a cadeia produtiva, e o aplicativo que está sendo desenvolvido com o IFRN para tornar o processo cada vez mais transparente. “Nosso compromisso também está em regularizar e manter o pagamento em dia”, enfatizou.

G1

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